CONSUMIDORES DIGITAIS


O consumidor digital

thedigitalconsumer De uma ou duas gerações para cá, a forma como “consumimos” entretenimento e produções criativas mudou consideravelmente. Nos últimos 50 anos, muitos de nós passamos a dispor de uma quantidade cada vez maior de opções sobre o que fazer com nosso dinheiro e nosso tempo livre.

Hoje em dia, quase metade da população mundial está conectada à Internet. Fazer compras on-line, interagir com jogos, escutar músicas baixadas na internet, ver filmes e programas de TV on-line em plataformas de streaming ou de vídeo sob demanda: o leque de opções disponíveis para quem utiliza a internet é enorme. Será que a facilidade de uso e a comodidade de acesso em casa são nossos únicos incentivos para ter uma experiência virtual ao invés de fazer transações ou interagir fisicamente, ou há outros fatores a levar em conta? A atratividade da experiência on-line é universal?

Há algum produto ou serviço criativo que não poderia ter uma versão “virtual”, ou que deixaria de ser atrativo se fosse oferecido dessa maneira?

Na sua opinião, qual é o principal público das redes sociais e de sites de compras on-line como Amazon?

Você acha que os eventos abaixo poderiam ser oferecidos “virtualmente” (on-line, em DVD etc.) ou há razões para que eles sejam melhores “ao vivo”? Por quê?
Eventos: festival, espetáculo musical, projeção de filme ao ar livre, desfile de moda, peça de teatro.

Direito ao acesso digital

Atualmente, muitos internautas esperam poder ter acesso irrestrito ao conteúdo on-line. Em 2008, o acesso à internet foi identificado como um “direito fundamental ao bem-estar” na Suécia. Pouco depois, o Parlamento Europeu também decidiu que o acesso à internet era um direito fundamental. O acesso à rede se tornou uma questão política, além de pessoal. Mas seria possível argumentar que é insensato depender da internet em tantos aspectos da vida?

Na sua opinião, o uso de redes sociais e fóruns on-line nos privam de experiências autênticas?
Poderíamos estar comprometendo nossa segurança e nossa integridade pessoal pelo excesso de compartilhamento na internet?
E quanto ao problema de confiar em comerciantes on-line que enganam os consumidores ou cometem fraude vendendo mercadorias falsificadas ou que nunca chegam? Quem deveria ser responsável por monitorar essas ocorrências?

Além do exemplo acima, reflita sobre os outros problemas que os internautas podem encontrar em matéria de segurança de suas informações pessoais e de sua vida íntima. Reflita também sobre a exatidão ou a credibilidade do conteúdo e dos produtos disponíveis na internet.

Faça uma lista dos principais “direitos” que os internautas deveriam ter.

Policiamento da internet?

Ao passar para o próximo módulo, tenha em mente as seguintes ideias:

A rede mundial de computadores está se expandindo diariamente, com cada vez mais internautas adicionando e acessando dados em volumes cada vez maiores. O tráfego on-line continua aumentando, assim como a velocidade operacional das conexões à internet. Será que os sistemas existentes podem suportar a expansão contínua, ou em algum momento se atingirá a capacidade máxima? policingtheweb

Muitos consumidores dependem do acesso à internet para uma série de transações e confiam em uma série de sites, nos quais inserem suas senhas e seus dados bancários. No entanto, a internet é um sistema global e diferentes nações têm diferentes legislações. Se você fosse fraudado por uma empresa estrangeira na internet, poderia ter dificuldade em recuperar o seu dinheiro. Então, quem deveria proteger os internautas quando algo dá errado? O que o consumidor deveria fazer para ajudar a prevenir potenciais problemas?